Friday, April 18, 2008

Para a M.o P. e o I.

Ternura verdadeira e envolvente num espaço que volta a ser o meu, o passado que revive no presente sem deixar de ser futuro, a verdade de sempre que me justifica o pensar e o ser. É assim o regresso. É assim que me sinto. Em casa. Com o amor que lhe é característico, com o tudo que se entranha na pele e nos demais sentidos, o tudo que me aquece o espírito e que me permite o sono sereno perante os sobressaltos do incerto que há-de vir. Permaneço horas neste silêncio, colada aos vidros da janela do quarto, a observar os sons da minha infância e a imaginar como será daqui por diante, com a vida às costas a suspirar em saudade...